Quadrilha
De par em par
Trocam-se os casais
No balancê
Ninguém é de ninguém
João que amava Teresa
Trocou de dama
Deixando um coração em chamas
Disso Drummond sabia bem
Lili foi quem saltou fogueira
Por decidir ficar solteira
Em outros carnavais
Liberdade, liberdade! Alavantu!
No desenlace do tear de fitas
Preservem-se as telas de Elias
Caminho da roça para as poesias
Meu Deus! São muitas bandeiras
E eu só tenho duas mãos!
Olha a cobra!
Quiçá fosse mentira
Troca de lado
Na marcada do passo
De um samurai
Seguindo a dança
A galope no túnel
Da atemporal
E universal quadrilha.
Tela de Elias dos Santos
Texto: Elciane de Lima Paulino
Enviado por Elciane de Lima Paulino em 04/03/2025
Alterado em 04/03/2025